Houveram escândalos, com participantes e a pedofilia, mas o foco das reportagens foi o SM e não a pedofilia. O BBB trouxe para seus fãs, a presença de uma Domme, que logo saiu do programa.
Romances estão sendo publicados, sobre o tema, de forma correta ou distorcida, mas mesmo assim publicados, causando uma impressão um tanto fora do real, em relação as práticas e as pessoas. Muitos acreditam em ficção e não tem noção de onde ela termina (ou começa), a caminho do mundo real.
Os programas, divulgam o BDSM, de forma irônica, apesar de os participantes estarem sérios e mostrando o que é nosso meio, mas a ironia e as gracinhas, fazem com que pareçamos uns circenses, que estão presos numa gaiola e expostos como aberrações.
São fetiches, nada mais que isso, não sei pq tanta graça ou susto ao ver um Dom, uma Domme ou mesmo os Podos, praticando o que gostam.
Não sou a favor da divulgação extrema, conturbada, ou feita por baunilhas. Sou a favor de programas editados por pessoas que entendem, de fato, o meio e não estão ali para mostrar algo que não tem domínio.
Acredito na nossa preservação, e no fato de que a maioria (pelo menos dos que eu conheço), entendem que enfiar agulhas em uma sub é um ato de amor. Mas que peso isso terá na cabeça de um maluco, que psicoticamente, vai pensar, que em nosso meio é só ir numa farmácia, ou loja de produtos veterinários (afinal a descrição da agulha no programa, foi de que era um prego), arrumar uma menina e meter-lhe as agulhas, sem nenhuma noção de como é feito a prática.
Quantos, a partir de agora, virão para cá, novamente, querendo extravasar suas psicopatias, podendo assim, nos levar de volta a mídia, de forma negativa, mais uma vez?
Por que essa ânsia, de alguns, em estarem na mídia, em programas editados, onde muita coisa que é falada, é colocada na forma de horror ou brincadeira?
Pq não nos mantermos, no anonimato, ocultos? Quais as consequências, boas e ruins que a mídia vai nos causar?
Vamos esperar, pra ver, e torcer que essa repercussão toda, só tenha sido no nosso meio ou na cabeça de pessoas ditas, normais e sem preconceito.
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