Suas vontades são indiscutivelmente priorizadas. Atraem e seduzem pela aura de independência que não demanda do parceiro nenhum esforço ou compromisso para protegê-las. Bem como não se mostram, abertamente, contra os homens, a exemplo das feministas.
Assim, como não se deixam castrar, não vêem os homens como inimigos. Até zombam da fragilidade dos mesmos. Para Baudrillard (2001), o feminino é o único gênero, que o masculino só existe por um esforço sobre-humano para se livrar dele, é a fortaleza fálica do homem apresenta todos os signos da fortaleza, ou seja, da fraqueza.
Contudo, tem mulheres e homens de sensualidade primitiva (o que não quer dizer bruta), que não fazem o menor esforço para que assim pareça, sua sensualidade está à “flor” da pele, e muitos, às vezes, nem se dão conta disto. Eles têm um sex appeal natural...
...Nietzsche (2000) entende que a mulher perfeita é um tipo de ser humano mais elevado que o homem perfeito; e também algo muito mais raro (p.219). A parte este exagero, afinal de contas não existe ser humano perfeito. Entretanto, é possível reconhecer um potencial humano na mulher, não necessariamente mais intenso, porém mais explícito. O homem, por uma questão cultural é mais contido, reservado ou tímido, tem medo ou lhe falta permissividade aos afetos. Por vezes, ingenuamente, isto o faz se pensar mais forte do que a mulher. Esta pode chorar, gritar, xingar, ficar histérica que é aceita. Ou seja, extravasa as emoções, e, assim, suporta melhor as tensões na medida em que se “enche”, e se “esvazia” com relativa facilidade. Ao passo que o homem as retém, e somente lhe é permitido externar as emoções agressivas (físicas), mas não as suas demais modalidades.
(Texto na íntegra em O Poder Falico da Mulher e a Feminilidade do Homem)
Nenhum comentário:
Postar um comentário